domingo, 27 de fevereiro de 2011

Imitando a Cristo

Imitando a Cristo - Fp 2.1-4
Nós somos imitadores natos. Ou imitamos nossos parentes ou alguém que temos admiração ou até mesmo por muita convivência. Exemplo: Eu gosto de assar pão igual meu pai: colocando um pedaço de queijo em cada ponta para dar aquela rapinha. Crianças sempre imitam seus pais. Há crentes que imitam pregadores, cantores, em todos os gestos, jeitos, falas etc.
O livro de deuteronômio no capitulo 6 ensina uma imitação saudável: o guardar os mandamentos e passá-los aos filhos e quando estes perguntassem qual o motivo das cerimônias os pais explicavam o porquê. Também vemos imitações doentias: Abraão mentiu sobre a esposa, Isaque também o fez, Jacó enganou o pai, seus filhos fizeram todo tipo de coisas terríveis de pensar.
E o ser cristão é uma imitação, certo? Mas como tem sido sua imitação? Saudável ou doentia?
Nosso texto foi escrito por Paulo e provavelmente era sua ultima carta, pois no dia seguinte ele seria morto. Então vemos a razão dele viver ou morrer (Cristo/ Lucro – 1.21ss). Ainda vemos que ele exige que os cristãos tenham uma vida digna do evangelho que pregam. Onde quer que estejam (1.27ss), eles devem ter um só propósito, espírito, alma ou caráter. Lutando pela demonstração da fé, estando firmes e prontos a passar por qualquer tipo de dificuldade para manter-se irrepreensíveis para que Deus seja glorificado. E isto está centrado na forma como Jesus viveu diante deles. Diz Paulo, que Cristo deixou toda sua glória e se tornou o opróbrio dos homens. Ele suportou a morte e em sua obediência ao Pai, glorificou a Deus para que todos que o Pai lhe der se dobrem diante dEle e confessem que Ele é Senhor para que também, nessa confissão, seja Deus glorificado. Exemplo! 1Co 11.1: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”. Imitação! É Jesus seu Senhor? Seu Salvador? Seu Exemplo?
Nós devemos imitá-lo, veja pelo menos três princípios que este texto de Filipenses 2.1-4 nos ensina:
1-    A forma de viver do cristão imita a Cristo no trato com outro – “Entranhados afetos e misericórdia”. A palavra “entranhado” vem de entranhas, o que há lá no fundo, órgãos vitais. Isto quer dizer que o cristão tem algo que foi gerado dentro dele pela nova vida em Cristo que é vital na convivência. É só lembrar com quem Jesus ceiou, conversou, bebeu água, ensinou. E qual é a diferença destas pessoas para nós? Nenhuma. Fomos achados por Ele no lamaçal de pecados. Perdidos antes e agora chamados por um nome sublime: Cristão, ou seja, aquele que imita Cristo, anda nos passos de Cristo. Será que somos? Quando observamos a forma que Jesus tratou os seus é muito diferente da forma que nós tratamos e somos tratados. Jesus usou de afeto: cuidado; misericórdia: se colocou na dor do outro.
2-    A forma de viver do cristão imita a Cristo tendo o mesmo princípio –“ Unidos de alma”, mesmo sentimento. Cristo é razão, nossa vida é dele, é o que nos diz Gl 2.20, ou Jo 15.16, (Cristo vive em mim; Ele nos escolheu). O pensamento e ideais devem vir dEle, e para Ele. O exemplo de Cristo é de ser servo. O princípio maior do Reino é de ser servo, pois Ele sendo o Mestre, serviu, assim devemos nós servir também. Veja o que Ele fez: se considerou o opróbrio dos homens, o rejeito dos homens para nos chamar de amigos, para nos fazer filhos do Altíssimo, para sermos confundidos com Ele pela forma de viver, pelo princípio de considerar o outro superior a nós mesmos. A pergunta é: você considera o outro superior a você mesmo?
3-    A forma de viver do cristão imita a Cristo se doando a outros – Como é difícil desprendermos de nossas possessões. Fato é que Cristo deixou o exemplo. Quem Ele era, é e sempre será? Deus! Porém deixou toda glória pelos seus. Por nós cristãos, doou-se totalmente por nós. Tornou-se em nossa semelhança de finitos como somos para nós conceder vida eterna. Este exemplo é para seguirmos, não considerar que todo que somos e temos é para servir a outros, é por causa do outro, não temos como fugir disso, se de fato queremos seguir o Mestre e ser como o Mestre. Cristo lavou os pés dos seus discípulos e posteriormente a sua ressurreição falou a Pedro para apascentar seus irmãos. Você e eu devemos também fazer o mesmo. Como você tem feito isto?
Hoje a sua responsabilidade em resposta ao chamado do Mestre é para imitá-lo: pela forma que você deve tratar os irmãos, pelo princípio irrevogável de servir e de se doar aos outros.

Poder para Testemunhar

Poder para Testemunhar
At 1.6-11
Podemos querer fazer muitas coisas, mas para realizar algo é necessário conhecimento para tal empreendimento. Por exemplo, para se fazer uma cirurgia precisa ser médico, e para isso estudar muito; para se fazer um carro tem que ter conhecimento em várias áreas: siderúrgica, elétrica, mecânica, pintura, aerodinâmica, e se faltou algo deixa para o especialista da área.
O cristão também necessita de conhecimento, é por isso que na igreja temos estudos bíblicos em diferentes áreas para a vida cristã ser madura e frutífica diante de Deus. Jesus mesmo disse que seus ensinos eram para serem lembrados e vividos, que aqueles que o amam devem guardar seus mandamentos, sem Ele nada podemos fazer e ainda acrescentou que o Espírito Santo nos faria lembrar de tudo que Ele falou.
O livro de atos dos apóstolos poderia ser chamado de “o livro da ação divina através da igreja”. Escrito pelo Dr. Lucas, tinha a intenção primária de ensinar a Teófilo, seu filho na fé, que era uma autoridade, pois Lucas no evangelho ser referia a ele como “excelentíssimo”. No evangelho ele se preocupou em falar sobre Cristo, e agora neste livro sobre a ação do Espírito Santo. Nosso texto é aplicação da obra retentiva e missionária de Jesus nos cristãos. Começa com a explicação do motivo do livro e do comprimento de Jl 2.28,29(derramamento do Espírito Santo sobre o povo de Deus). E o contexto posterior é a espera em oração com o mesmo propósito.
Nosso texto é um resumo de todo o livro de Atos. Aqui Cristo fala com os discípulos que a conclusão do reino de Deus é algo exclusivo do Pai. Que há uma necessidade para o viver cristão e que temos que seguir em frente aguardando sua volta. Podemos reconhecer  três princípios cruciais para sermos testemunhas de Cristo:
1-     Receber a marca da Promessa (v.8) – Algo muito importante foi que João Batista anunciou sobre a vinda de Cristo, ele batizava com água, mas Jesus batizaria com Espírito Santo. Enquanto os discípulos estavam com Jesus ainda não tinham recebido o selo da presença definitiva de Cristo dentro deles através do Espírito. Eles precisavam e receberam depois a “Marca da Promessa”(At 2). Você tem esta marca? Se você já se entregou a Cristo você já tem, você foi batizado com o Espírito Santo. Se ainda não recebeu a Jesus como seu Senhor¸ Ele está convidando você agora!
2-     Receber o poder para Testemunhar – Por termos a Marca da Promessa, o Espírito Santo, Deus gera em nós um grande poder. Este poder é comparado ao poder criador de Deus. Paulo nos diz em 2Co 5.17 que somos novas criaturas. Mas o poder que recebemos tem um objetivo:  é para testemunhar. A palavra “testemunha” no grego é “Martiria”, é ser mártir. É estar pronto para dar a vida por Cristo. Há um poder magnífico que agiu para sermos salvos e agora nos impulsiona a sermos mártires da fé. Deixa-me dizer: Aquele que confessar a Jesus diante dos homens será confessado por Cristo diante Deus Pai (Mt 10.32); Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação, para que não nos envergonhemos do testemunho que temos que dar diante dos homens (2Tm 1.7,8). Se você recebeu a Cristo, você tem o Espírito, você tem o poder para testemunhar.
3-         Esperar e viver a expectativa da volta de Cristo – Os apóstolos pararam e contemplaram Cristo envolto da Shequiná, da glória subir ao céu. Mas foram advertidos a não ficarem apenas olhando, mas realmente vivendo com toda esperança e empenho porque da mesma forma que Ele subiu (com glória) Ele também voltará gloriosamente. Em Ap 1.7, Cristo nos diz que “vem sem demora” e que “todo olho o verá”. Em Lc 21.27 diz que todo o mundo o verá e Ele virá com poder e grande gloria. Sua volta é para gerar em nós grande alegria e um desejo maior para viver por Ele, com dedicação, compromisso, uma vontade de se doar totalmente para sua obra. Ele nos concedeu a Marca, o Poder e ainda garante que virá e bem breve virá.                     
O que você fará então?

Reconhecendo o Mestre

Reconhecendo o Mestre
Jo 21.1-14
Você conhece alguém pelo seu andar? Ou sua silueta? Nós temos a facilidade de guardar gesto, fisionomia, fala, e outras características das pessoas. Mas muitas vezes bloqueamos em nossa mente certas atitudes de alguém por não prestarmos atenção, ou por passar por momentos de dor tão grande e não percebemos como é importante lembrar de fatos, momentos e outros acontecimentos em nossa vida.
Quantas vezes esquecemos-nos de quem é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. De momentos que um dia tivemos com Ele numa experiência única e pessoal.
Assim também aconteceu com os discípulos de Cristo. Nosso texto traz uma grande preocupação pois era já a terceira vez que Jesus estivera com os seus discípulos após a crucificação e ressurreição. Se entendemos que o evangelho de João tem o principal ênfase em revelar quem é Cristo, o Verbo de Deus, mais ainda nos perguntamos por quê os discípulos não o reconhecia?
Vejamos: Jesus aparece a Maria Madalena e a consola, pois Ele estava vivo. Ele aparece aos discípulos que estavam reunidos a portas trancadas por medo dos judeus. Aparece a Tomé para lhe revelar sua incredulidade e levá-lo a crer e se arrepender.
E tudo isto foi escrito por João para que nós saibamos que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus para que todo aquele que nEle crê tenha a vida eterna.
Então, ser cristão é comprovado quando o reconhecemos, e isto se dá ao:
1-    Não voltar a traz - Pedro chamou os discípulos para fazerem o que antes de conhecer a Cristo faziam. Quantos são aqueles que começam a andar com Cristo e por motivos de maior ou menor proporção procuram volta a pescaria. “Tá estressado vai pescar”. Amado isto é covardia, é trocar o fino manjar do céu pelo prato de lentilhas. Vejam o prato de lentilhas dos discípulos era a pescaria, a distração não deixaram perceber a voz do Mestre. Hoje Ele está lhe dizendo tem alguma coisa que pode lhe sustentar (v.5)?
2-    Reconhecer sua voz em meio as distrações – João ao perceber a forma com Cristo havia dito reconheceu que era o Senhor. João e os outros restavam distraídos com os afazeres deste mundo. Mas João percebeu algo diferente do falar daquele homem na praia. Hoje temos muitas distrações perigosas que nos roubam do Senhor. São armadilhas sutis e as vezes disfarçadas de reais necessidades para nos levar maré a dentro do nosso egoísmo e então nomeamos a nossa queda como tentação do diabo. Ao reconhecer a voz do mestre de haver em nós uma grande explosão de alegria: “É o Senhor! É o Senhor!” Você pode explodir hoje ao ouvir a voz do Mestre?
3-    Mudar nosso coração e correr ao encontro – Quando Pedro viu quem era que estava na praia, e vendo a euforia no coração de João, cingiu sua roupa, pois estava desprovido, e pulou no mar e foi ao encontro do Mestre que estava a 100 metros aproximadamente de distância. Não sei o que lhe tem causado distância do Mestre, mas não importa vem correndo ao seu encontro. Nade, lute, contra você mesmo e as suas circunstâncias, pois Ele está lhe esperando em local seguro.
Amados, se observamos o nosso texto vamos ver que eles encontraram com Jesus na praia, e para o espanto deles, Jesus já tinha peixes e pães na praia para lhes garantir sustento, alegria para suas almas. Além disto o Senhor no mandar de sua voz os fez vencedores de uma madrugada frustrada de trabalhos penosos, suas redes estava cheias como na primeira vez que o Senhor encontrara com eles os chamando para o seguirem (Lc 5.5). Cristo hoje pode lhe proporcionar maiores mudanças que seu começo de andar com Ele, você tem que reconhecê-lo, se você ainda não tomou a decisão de segui-lo hoje é o convite para experimentar uma vida nova, repleta de alegria verdadeira, e paz triunfante.

A Colheita

A Colheita – Lc 3.1-14
Até hoje eu fico a meditar por que quando colhemos o milho temos que quebrar o pé? Também quanto a bananeira, dá um cacho e depois tem que ser cortado, ou fica aquela árvore ali parada sem dar mais cachos? Que coisa, não é? Em um dos sermões deste mês vimos que duas qualidades de árvores existem: boas ou más. Na história da salvação desde os primórdios (Gn 3.15ss), há uma luta entre as duas sementes, Caim e Sete representam estas sementes a preterida e a redentiva. Isto nos remete a entender que a árvore má que produz frutos maus é por que não glorifica a Deus com sua vida, antes vive segundo o curso do rio deste mundo. Porém, a árvore boa, que produz bons frutos, é aqueles que ao ouvir o chamado da seiva do Evangelho responde firmemente sem vacilar apesar de suas mazelas, fica pronto a ser cuidado pelo Senhor da Seara para dar frutos que permanecem para toda eternidade.
Lucas em seu evangelho nos relata sobre o ministério de João Batista, primo de Jesus, que era também o anunciante final da vinda do Filho do Homem, da instalação do Reino de Deus e também da conclusão. Mais uma vez preciso explicar: Ao anunciar o Cordeiro de Deus, João nem imaginava quão grande anúncio ele estava fazendo. Cristo ao deixar sua glória e encarnar, torna-se a nossa semelhança, inaugurou o Reino de Deus, pois o homem se perdeu em seus caminhos (Ec 7.29). Mas juntamente com a inauguração do Reino de Deus com sua vinda, morte e ressurreição, Ele também inaugura os Últimos Dias, ou seja, sua segunda vinda a cada dia é mais próxima. João achava que aqueles dias junto com Jesus era o tempo do fim, veja o diz no verso 7 e compare com Mt 11.2,3, mas ele não errou em anunciar o juízo que vem sobre todos quer judeus ou gentios, que povo do Antigo Testamento como todos nós, nos é anunciado a salvação unicamente em Cristo Jesus, pois não há outro nome no Céu ou na terra que importa para que sejamos salvos dos nossos pecados (At 4.12). Não fique em cima do muro, hoje pode ser o dia da Colheita, o machado está sobre a sua raiz, sobre sua vida, todos prestaremos conta diante de Cristo quer quanto a salvação ou quanto a condenação.
O texto nos mostra, então atitudes que o povo tomou diante do anúncio de João Batista. E estas atitudes devem ser nossas reflexões e ações diante da verdade da Palavra de Deus:
1- Como povo o que estamos fazendo? V. 10 – “O que havemos, pois, de fazer?” As multidões se inquietaram diante da verdade exposta, e o encontro com esta verdade os levou a olharem para si mesmos. Tem o ditado popular: “A voz do povo é...” do diabo. Mas se povo que clama pelo Senhor, se humilhar e orar, e o buscar de todo coração e se converter de seus maus caminhos será transformado pela presença de Cristo neles, pois é Ele quem perdoa nossos pecados e nos faz nação santa de Deus (2Cr 7.14 – 1Pe 2.9)
2- Como cobradores o que estamos fazendo? V. 12 – “Mestre, que havemos de fazer? Todos nossos somos cobradores. Quer ver? Pais cobram dos filhos obediência, e outras coisas mais, mas não dão atenção e afeto. Filhos cobram dos pais muitas coisas, mas não lhe dão honra. Patrões cobram dos empregados melhor empenho, mas não lhes respeitam como iguais. Empregados exigem melhores salários, mas não honram o local de serviço e nem os seus chefes. E outras coisas poderíamos falar. Em Gl 6.6-10 é uma advertência de como vivemos nossa vida. Muitos acham que eles não influenciam em nada no que dizem, veem ou agem, mas tudo que fazemos é como semente lançada no chão vai nascer, e vai ser colhido, ou aqui ou na eternidade.
3- Como protetores o que estamos fazendo? V.14 – “E nós, que faremos?” A você e a mim, foi-nos dada a Semente que é a Palavra de Deus, como está escrito em 2Co 9.10. Em Hb 8.8-12 somos instruídos que a verdade de Deus foi gravada em nossos corações pelo próprio Senhor, pois Ele se revela a nós não precisando de nenhum intermediário, pois Deus Pai agiu para nossa salvação, Deus Filho morreu e ressuscitou para nos salvar e Deus Espírito Santo aplicou e nos guia até o dia final. Se Ele, a Trindade, agiu desde o princípio até o fim para nossa salvação. Se Ele nos dá a Semente, e por isso somos guardadores, protetores da divina semente, por que não vivemos como verdadeiros filhos da Luz, refletindo, dando frutos dignos de arrependimento como João Batista nos argüiu em Lc 3.8.
Amados o Machado está sobre a Raiz. O que você vai fazer agora? Como você vai viver a vida que Deus lhe deu? Como você vai responder diante da ação salvadora que por graça foi lhe doada?

A Raiz da Fé

A Raiz da Fé – Rm 11.15-24
Quando olhamos uma árvore grande, às vezes não imaginamos como é a sua raiz. Para que ela seja forte para que não caia é necessário que a raiz seja forte tanto quanto é tronco e copa das árvores. Já ouviram falar das Sequoias? Elas chegam a 115m de altura e sua raiz é muito forte e é capaz de suportar grandes vendavais.
É pela raiz que as árvores se firmam e se alimentam, buscando do solo os sais minerais, água e outras fontes de energia. Se algo estiver ruim no solo elas não irão longe.
Mas hoje temos um texto que nos diz sobre a oliveira natural e oliveira brava que foi enxertada na natural. O que é isso? O que Paulo queria dizer?
A carta aos irmãos de Roma é um documento completo sobre toda a Bíblia, sobre Deus, o homem, o pecado, a Graça e a vida em comunhão. Se hoje se falasse que perdemos toda a Bíblia e só teríamos a Carta aos Romanos, poderíamos afirma que é o resumo de toda Bíblia e todo objetivo que Deus quer passar para o cristão.
O contexto do nosso texto é cercado de vários assuntos importantíssimos. Vejamos que os capítulos 9 a 11 são um tipo de interlúdio, divisão entre um assunto para outro assunto. Por exemplo: do capitulo 1 ao 8: Vemos a depravação total do homem, a grandiosidade de Deus, a Graça e a justificação do cristão que antes eram inimigos de Deus e agora pela morte e ressurreição de Cristo se tornam filhos, e não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Do capitulo 12 ao 16, Paulo descreve a vida de culto a Deus que é algo inteligível, é com toda minha mente, emoção e vontade, submissa a Deus para experimentar qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para nossa vida. E que esta vontade é a vida cristã, o respeito mútuo, o cuidar dos mais fracos e daqueles que não compreendem a nova vida que agora tem em Cristo.
Nosso texto por estar no meio das doutrinas e práticas cristãs toca num assunto sobre o veio da Fé, ou a Raiz da Fé. Em Ef 2.10 temos a instrução que Deus antes que se houvesse mundo, nos fez obra em Cristo para andar em boas obras preparadas antes da fundação do mundo. Sua estrutura está dentro de uma discussão sobre vasos de honra e de desonra. Deus é o Oleiro e Ele faz o que bem quiser com seus vasos. Quer judeus ou gentios, tanto das descendências Abraônica como todos os outros povos, inclusive você e eu.
 Quando nos deparamos com a árvore aqui falada é a fé que Deus dou em Cristo Jesus, quer como Messias esperado anunciado em Gn 3.15, como hoje, olhando para o marco da história humana com a Vinda do Filho do Homem, o Verbo encarnado, aquele que nos substituiu na Cruz para nossa redenção. Por isso vemos que o ramo natural é a descendência direta de Abraão, mas nós somos o ramo enxertado, e a comparação é ramo de videira brava, um tipo que foi trazido de longe. Diz as Escrituras os que estavam longe foram aproximados, enxertados.  Muitos dos ramos naturais foram desprezados por não fazerem parte. E hoje você está sabendo que se, realmente, você se entregou em Cristo, recebeu a fé dada por Deus e o Reconhece como seu Único Salvador e Senhor, você é um privilegiado.
E por isso deve entender que:
Ser de Cristo é receber da seiva que vem da raiz da fé. E esta seiva é transformadora.
Ser de Cristo é receber está seiva arrependendo de seus pecados e jamais esquecendo que muitos não a tem a fé que é dada por Deus.
Ser de Cristo é receber está seiva mantendo se firme, não porque é um escolhido, mas porque a Raiz é forte. Deus Forte é o nosso Deus, Quem plantou foi Ele, quem firmou foi Ele, quem enxertou foi Ele. 
Está na hora de você tomar uma decisão. A Palavra de Deus nos diz:
V. 22: “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado”

A Semente vira Árvore, Que Árvore você é?

A Semente vira Árvore, Que Árvore você é? - Lc 6.43-45
Se plantarmos uma semente, esperamos que ela... vire a planta que representa, não é? Na casa de meu pai em Itabira havia no quintal: ameixa, abacate e manga delícia (maranhão). Vivia em cima das árvores, principalmente a de ameixa, era a fruta que eu mais gostava. O problema era descer da árvore eu sempre tive problemas com altura.
Nunca esperei colher do pé de ameixa, manga e nem abate. Até que chuchu eu colhia lá, mas era o ramo de chuchu que subia e não uma árvore que dava outro tipo de fruto.
No texto de hoje, lemos que Jesus fala de dois tipos de árvores frutíferas. E é exposto um problema: Árvore boa não dá mau fruto e árvore má não dá bom fruto. É lógico! Porém Cristo está relacionando a quem somos; se de fato nós somos árvores vinda da Semente Potente do Evangelho. Vejamos o contexto:
Lucas ao escrever seu evangelho foi para instruir um amigo íntimo sobre a Vida de Cristo e importante: Teófilo (Lc 1.3). Então já vimos que o evangelho expõe a história do nosso Senhor e Salvador e isto ao brotar em alguém vai crescer e produzir frutos. Mas se é a boa Semente, claro que serão bons os frutos! Igualmente, Lucas nos ensina que os que são chamados por Cristo devem obedecê-lo e praticar tudo o que ele ensina na sua palavra; aí seremos fortalecidos nesta vida e a do porvir.
Este pano de fundo nos faz agora reportar sobre as árvores que Jesus falou: Que árvore você é?
A árvore boa reconhece a autoridade de Cristo sobre sua vida
Amado(a), a divina semente foi lançada pelo Semeador e passada a seus semeadores. Hoje você pode ser um semeador, que é também semente e que germinado se transforma em uma árvore que dá frutos bons. Mas isso se processa quando realmente você entende a autoridade de Cristo sobre sua vida. É dizer definitivamente não para a vida que você está levando e entender que Ele tem domínio sobre todas as áreas de sua vida. Meu amado(a), quando entendemos a autoridade de Cristo meu orgulho cai e a Pessoa Dele é que aparece, e isso é produzir bons frutos.
A árvore boa sabe dos seus deveres que o torna bem-aventurado.
Ser bem-aventurado é mais do que ser feliz. Mas você já observou as bem-aventuranças? Elas falam de ser pobre de espírito, ter fome, ter sede, de quem chora por causa de seu estado de pecado, de ser perseguido por causa de Cristo. Ainda há um pacote de coisa junta destas bem-aventuranças: Amar quem nos ama é fácil, mas quem nos persegue aí que é realmente ver o que é amor; emprestar a juros é o que todo mundo quer, mas emprestar doando quero ver quem vai fazer. Ser bom com quem é bom é fácil e com quem é mau e ingrato; você pode ser bom com eles? Você pode pensar assim: isto é impossível, mas Cristo fez com você! E Ele deixou os passos a serem seguido e isto é seu e meu dever.
A Árvore boa vive na seiva da Palavra de Deus.
Não adianta dizer: ó Jesus; Amado Senhor; eu o Adoro; eu o venero. Não! Só é discípulo de Cristo, só é cristão de fato quem vive a sua palavra. Ver que os mandamentos são bons até os ímpios falam. Como foi escrito livros sobre liderança de Cristo, psicologia de Cristo, bondade de Cristo. Crer em Deus, diz a Bíblia, até os demônios creem e estremecem. Mas a Árvore, você, só produzirá bons frutos se viver o que Ele manda você viver. Você ama e perdoa quem o persegue? Você faz as coisas para que Cristo apareça em sua vida?
Hoje vemos muitos dizerem: “Ei-lo  ali”; “Ei-lo aqui”. Eu tenho pra dá. Mas são saquitéis furados como disse o profeta Ageu. Não há nada neles a não ser um vazio maior que um buraco negro no espaço.
Mas Deus hoje quer fazer de você uma Árvore boa, que veio de uma boa Semente, plantado nesta terra por um Bom Semeador, e que foi enxertado na Videira Verdadeira e nela, ou melhor, Nele você poderá produzir frutos que Glorificam ao Pai.

A Semente Potente do Evangelho - Mc 4.26-32

Plantar e colher são das satisfações mais empolgantes que podemos ter na vida. Não sei se você já o fez! É também uma delícia observar hortas e campos de pastagens e florestas. Procuro sempre lugares assim para refletir sobre o Criador. Tudo Ele fez e ordenou para que acontecesse.
Falamos sobre a Parábola do Semeador que saiu a semear... O que frisamos foi que às vezes existem obstáculos para que a semente germine. Nosso testemunho é fundamental, porém vimos que nossa vida pode ser bênção ou pode atrapalhar a germinação da semente do Evangelho.
No evangelho de Marcos que lemos pegamos duas Parábolas:  A da Semente e a do Grão de Mostarda. É interessante observar que a semente foi lançada de qualquer maneira e o semeador nem esperava que ela vingasse e se surpreendeu com o fruto que deu. Ela é uma semente potente. Na outra parábola, a mostarda é a menor das sementes e se transforma em uma hortaliça forte e frondosa, chegando até três metros de altura. É também uma semente potente!
Se somos impactados pela semente da palavra de Deus outrora plantada em nós, no tempo determinado por Ele e se nos tornamos semeadores da Divina semente... precisamos então entender algumas coisas...
Em 2Co 9.10,11, Paulo nos ensina que Deus nos concedeu a semente do evangelho e que aumenta nossa sementeira, a fim de que se produza frutos de justiça. Enriquecendo-nos para agirmos com generosidade, usando-nos para que outros tributem graças a Deus. Por isso descobrimos que:
Deus no dá a Semente e a aumenta para que a lancemos no mundo, pois esta semente é potente para transformar vidas. E isso acontece quando realmente nos enchemos de sua Palavra, que é a semente. Como poderemos lançar muitas sementes se não lemos a Bíblia, se não a temos em estoque para lançá-la?
Deus nos faz Semente. Jesus nos diz que se crêssemos nEle do nosso interior fluiriam rios de água viva. Sem a água do Espírito Santo não tem como a semente germinar.  Sem depender dEle não dá para lembrar das palavras que Jesus nos deixou. Paulo também nos diz que somos cartas escritas por Deus (2Co 10.11). Você e eu somos cartas, somos sementes lançadas para dar frutos no mundo.
Deus nos amadurece para colher os frutos. Se você recebeu a semente, se já se tornou um ramo, com certeza dará frutos para que muitos tributem graças a Deus. Você e eu somos a certeza que a semente potente do evangelho “vingou” e nos transformou.

Estas informações nos leva ao ponto importante das parábolas do reino de Deus que foi inaugurado. Cristo voltará para colher os frutos. Você tem a semente em sua vida? Cristo tem aumentado a sua sementeira e o efeito da semente é para Ele? Você já amadureceu para que o SEMEADOR possa colher os frutos DELE? Pense nisto! E que o Senhor nos ajude a semear, ser semente e amadurecermos para que a semente gere os frutos que Ele quer.
Pr Valério