quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mensagem do Pastor Ariovaldo Ramos

O Pecado na era Pós-cristã 
Num desses dias, alguém me perguntou como se deve proceder quando em pecado. Respondi o óbvio: arrepender-se. A pessoa contestou dizendo que o pecador também é vítima e precisa ser entendido como tal.
Essa me parece ser a discussão dos dias correntes: pecador ou vítima?
A Bíblia reconhece que qualquer pessoa pode ser vítima do pecado de alguém ou mesmo da conjuntura social, ou da estrutura politico-econômico-social, porém, não entende que isso possa justificar qualquer ato pecaminoso.
Para a Bíblia todo ser humano é sujeito da e na história, principalmente, de sua história. Todos são pessoalmente responsáveis, ainda que possa haver atenuantes ou agravantes. Para a Escritura Sagrada o que se pede do pecador é que se arrependa, isto é, que assuma o seu erro e a sua responsabilidade. Arrepender-se é aceitar a punição da lei.
Um pecador arrependido é aquele que admite merecer a punição que a Lei de Deus prescreve para ele. Que, em última instância, é a morte: “A alma que pecar, morrerá” (Ez 18.4).
O Novo Testamento, entretanto, nos ensina que todo o pecador que se arrepender, isto é, todo o que admitir e confessar o seu pecado será por Deus perdoado, como ensina o apóstolo João (1 Jo 1.9). E, por ser perdoado por Deus, deve ser perdoado pelo ser humano a quem ofendeu. Entretanto, o pecador não tem como exigir o ser perdoado.
O pecador pede perdão, mas, não o exige; pelo simples fato de que perdão não é um direito do pecador, é uma benesse do ofendido. Porque perdão é graça. É verdade que o cristão não tem como não perdoar (Mt 6.12).
Contudo, essa é uma questão entre a vítima e Deus. Além disso, o pecador não tem o direito de reclamar do sofrimento de que foi acometido como consequência de seus atos - no relacionamento ofensor e ofendido (isso não justifica o ofendido, caso sua reação seja pecaminosa). É a lei da semeadura: “Semeia-se vento, colhe-se tempestade” (Os 8.7).
E é preciso que se diga que, por pior que seja o sofrimento que o pecado venha a provocar sobre o pecador, ainda é menor do que o Inferno ao qual ele fez jus. Todo o que confessa o seu pecado será perdoado e restaurado por Deus (1 Jo 1.9). Porém, confessar é assumir a responsabilidade e admitir a justiça da punição pelo que fez. Ainda que a punição não virá pelo fato de já ter sido sofrida por Cristo.
Nesta época tal reflexão está se tornando impensável: porque vivemos numa era de vítimas. Hoje, não importa o erro que a pessoa cometa, ela é sempre vítima: seja da sociedade, seja da história, seja da economia, seja da política, seja das instituições, seja da família. Ninguém é culpado.
Logo, como alguém disse: é uma época em que ninguém assume a responsabilidade, nem adia prazeres e nem se presta a sacrifícios. Essa época é pós-cristã não porque não se fale mais de Deus (pelo contrário, provavelmente, poucas vezes na história se falou tanto de Deus), mas, porque não se fala e nem mais se admite a realidade do pecado. Esta é uma era onde não há mais pecadores, só há enfermos.
É o auge do humanismo: o pressuposto de que o ser humano é intrinsecamente bom venceu; e, ora, gente intrinsecamente boa não peca, adoece. E doentes são vítimas.
O que ainda não se percebeu nesta presente época é que doentes não podem ser perdoados. Só pecadores podem ser perdoados. Logo, só pecadores podem ser restaurados; só pecadores podem ser tornados puros de toda a injustiça que cometeram. O que será dos que estão prontos para assumir que estão enfermos, mas, jamais que são pecadores?
A probabilidade maior é a de continuar pecando cada vez mais e pior, contraindo, aí sim, uma doença para a qual não há cura: a voracidade de ser aceito de qualquer jeito, por julgar ter o direito de ser de jeito qualquer. Essa enfermidade coloca a pessoa a deriva dos mais grotescos apetites, tornando-a escrava dos instintos, que se tornarão cada vez mais irresistíveis. É a escravidão do pecado (Jo 8.34).
E disso só se escapa quando, finalmente, a todos os pulmões o pecador confessa: “Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa”.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Encontro Para Casais - Dia 19 de Maio de 2012 às 20h

COMO ENFRENTAR CONFLITOS DENTRO DO CASAMENTO



Superando conflitos nas áreas:
                                                       Espiritual
                                                       Financeiro
                                                       Profissional
Sexual
Palestrante:
                        Dr. Guilherme Torres (Teólogo e Psicanalista)

Investimento por Casal:
                                       R$ 35,00 (Trinta e cinco reais)
Data:
19 de Maio de 2012 às 20:00
É necessário confirmar a presença e acertar até o dia 06 de Maio de 2012
MINISTÉRIO DA FAMÍLIA DA IPB DA PAZ
Local:                    Igreja Presbiteriana da Paz
Rua Silvio de Oliveira, 10 - B. São Miguel Arcanjo - Ribeirão das Neves - MG
Contatos:  Email: ipbpaz@ipb.org.br - Tel.: 31 – 3639 0031 – 3638 6003 – 3639 0272



sábado, 10 de março de 2012

Sobre árvores e frutos

por Sâmara L. Martins D'Armada
Leia:João 15
Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. João 15.8
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Hoje decidi podar duas árvores no meu jardim. Uma pequena e outra bem maior. Confesso que a primeira me deu um pouco de trabalho, já que precisei me abaixar para cortar bem os galhos secos. Mas em comparação com a árvore maior, esse trabalho foi mínimo diante do desafio de cortar galhas mais altas e robustas.
Enquanto realizava meu trabalho, fiquei pensando em como Deus cuida de nós.
No inverno de nossas vidas, Ele é o jardineiro que aparece cuidadosamente para nos tratar. Avaliando bem nossos galhos, retira de nós tudo aquilo que pode nos impedir de frutificar na próxima estação, e nos prepara com carinho para o novo tempo que há de vir.
Porém, este procedimento é muito doloroso, tanto para nós que somos as árvores, quanto para o Criador,
que é o jardineiro. Porém, a recompensa vem logo que caem as primeiras gotas de chuva, na primavera. Fortalecida depois de tudo que passou, a árvore agora pode concentrar suas energias nos galhos verdes, cheios de seiva.
A vida então se renova e surgem os primeiros brotos daquela que será uma bela e frutífera planta do Senhor. Deus cuida de nós. Ele sabe exatamente o que tirar e o que deixar para que possamos dar bons frutos nas próximas estações.

Oração:
Senhor Deus, obrigada por ser meu agricultor. Obrigada por me podar na estação propícia. Que Tua graça e Teu Espírito estejam comigo para que eu possa dar bons frutos em todas as etapas da minha vida. Em nome de Jesus oramos. Amém.

Pensamento para o dia: Deus está com você, cuidando de você. Ele acredita nos frutos que virão e espera ansiosamente pelo dia da sua plenitude e beleza.

Oremos Medite: Êxodo 5

Sâmara L. Martins D'Armada (Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Brasil)
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