domingo, 27 de fevereiro de 2011

Imitando a Cristo

Imitando a Cristo - Fp 2.1-4
Nós somos imitadores natos. Ou imitamos nossos parentes ou alguém que temos admiração ou até mesmo por muita convivência. Exemplo: Eu gosto de assar pão igual meu pai: colocando um pedaço de queijo em cada ponta para dar aquela rapinha. Crianças sempre imitam seus pais. Há crentes que imitam pregadores, cantores, em todos os gestos, jeitos, falas etc.
O livro de deuteronômio no capitulo 6 ensina uma imitação saudável: o guardar os mandamentos e passá-los aos filhos e quando estes perguntassem qual o motivo das cerimônias os pais explicavam o porquê. Também vemos imitações doentias: Abraão mentiu sobre a esposa, Isaque também o fez, Jacó enganou o pai, seus filhos fizeram todo tipo de coisas terríveis de pensar.
E o ser cristão é uma imitação, certo? Mas como tem sido sua imitação? Saudável ou doentia?
Nosso texto foi escrito por Paulo e provavelmente era sua ultima carta, pois no dia seguinte ele seria morto. Então vemos a razão dele viver ou morrer (Cristo/ Lucro – 1.21ss). Ainda vemos que ele exige que os cristãos tenham uma vida digna do evangelho que pregam. Onde quer que estejam (1.27ss), eles devem ter um só propósito, espírito, alma ou caráter. Lutando pela demonstração da fé, estando firmes e prontos a passar por qualquer tipo de dificuldade para manter-se irrepreensíveis para que Deus seja glorificado. E isto está centrado na forma como Jesus viveu diante deles. Diz Paulo, que Cristo deixou toda sua glória e se tornou o opróbrio dos homens. Ele suportou a morte e em sua obediência ao Pai, glorificou a Deus para que todos que o Pai lhe der se dobrem diante dEle e confessem que Ele é Senhor para que também, nessa confissão, seja Deus glorificado. Exemplo! 1Co 11.1: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”. Imitação! É Jesus seu Senhor? Seu Salvador? Seu Exemplo?
Nós devemos imitá-lo, veja pelo menos três princípios que este texto de Filipenses 2.1-4 nos ensina:
1-    A forma de viver do cristão imita a Cristo no trato com outro – “Entranhados afetos e misericórdia”. A palavra “entranhado” vem de entranhas, o que há lá no fundo, órgãos vitais. Isto quer dizer que o cristão tem algo que foi gerado dentro dele pela nova vida em Cristo que é vital na convivência. É só lembrar com quem Jesus ceiou, conversou, bebeu água, ensinou. E qual é a diferença destas pessoas para nós? Nenhuma. Fomos achados por Ele no lamaçal de pecados. Perdidos antes e agora chamados por um nome sublime: Cristão, ou seja, aquele que imita Cristo, anda nos passos de Cristo. Será que somos? Quando observamos a forma que Jesus tratou os seus é muito diferente da forma que nós tratamos e somos tratados. Jesus usou de afeto: cuidado; misericórdia: se colocou na dor do outro.
2-    A forma de viver do cristão imita a Cristo tendo o mesmo princípio –“ Unidos de alma”, mesmo sentimento. Cristo é razão, nossa vida é dele, é o que nos diz Gl 2.20, ou Jo 15.16, (Cristo vive em mim; Ele nos escolheu). O pensamento e ideais devem vir dEle, e para Ele. O exemplo de Cristo é de ser servo. O princípio maior do Reino é de ser servo, pois Ele sendo o Mestre, serviu, assim devemos nós servir também. Veja o que Ele fez: se considerou o opróbrio dos homens, o rejeito dos homens para nos chamar de amigos, para nos fazer filhos do Altíssimo, para sermos confundidos com Ele pela forma de viver, pelo princípio de considerar o outro superior a nós mesmos. A pergunta é: você considera o outro superior a você mesmo?
3-    A forma de viver do cristão imita a Cristo se doando a outros – Como é difícil desprendermos de nossas possessões. Fato é que Cristo deixou o exemplo. Quem Ele era, é e sempre será? Deus! Porém deixou toda glória pelos seus. Por nós cristãos, doou-se totalmente por nós. Tornou-se em nossa semelhança de finitos como somos para nós conceder vida eterna. Este exemplo é para seguirmos, não considerar que todo que somos e temos é para servir a outros, é por causa do outro, não temos como fugir disso, se de fato queremos seguir o Mestre e ser como o Mestre. Cristo lavou os pés dos seus discípulos e posteriormente a sua ressurreição falou a Pedro para apascentar seus irmãos. Você e eu devemos também fazer o mesmo. Como você tem feito isto?
Hoje a sua responsabilidade em resposta ao chamado do Mestre é para imitá-lo: pela forma que você deve tratar os irmãos, pelo princípio irrevogável de servir e de se doar aos outros.

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